domingo, 16 de outubro de 2011

Para o povo celta a árvore articulava toda a idéia do Cosmos ao viver em contínua regeneração. Nas árvores os druidas contemplavam o símbolo da verticalidade, da vida em completa evolução, em uma ascensão permanente até o céu.
A árvore lhes permitia estabelecer uma comunicação entre os três níveis do Cosmos: o subterrâneo, por suas raízes que não deixavam de sugar nas profundidades para saciar a contínua necessidade de encontrar água; as alturas, através da copa e dos ramos superiores, sempre reunidos na totalidade dos elementos, a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua friccção. Os celtas conseguiam o fogo friccionando uns ramos, entre os quais haviam introduzido erva seca ou palha.
As árvores lhe proporcionavam o lar, a lenha, sombra e alojamento para os pássaros que lhes serviam de caça. Eles viam nas árvores, não só a essência da vida, mas também um recurso para prever o futuro, elas integravam um calendário, tinham um alfabeto rúnico à elas relacionado e um horóscopo. 


Os celtas acreditavam que cada homem ou mulher levava em seu interior uma árvore, pela qual alimentava o desejo de crescer da melhor maneira.
Para eles as árvores ensinavam a manter a vista elevada, permanecer bem apoiado ao solo e ter em conta que a natureza é tão inteligente que ao tempo de caída das folhas se segue o da neve, a qual proporciona a aparição dos melhores brotos, chega então a época da fertilidade e do renascimento da vida.
Todas as árvores eram sagradas e detentoras de poderes mágicos para o povo celta, mas sete delas eram consideradas especiais, verdadeiras deidades, eram elas:

A Macieira
O Azevinho
A Bétula
O Carvalho
O Amieiro
A Aveleira
O Salgueiro
Os Celtas eram um povo mágico, sempre comungaram com a Mãe divina, e sempre estiveram em contato com suas deidades. A herança que nos deixaram, carregaremos para sempre em nossos corações.

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